Trata-se de um código numérico que indica a carga máxima que um pneu pode suportar na velocidade indicada pela sua classificação de velocidade nas condições de uso do fabricante. Para saber o índice de carga de um pneu, basta consultar o índice de carga que vem após a medida do pneu e consultar na tabela de índice de carga a capacidade em kg correspondente. 

O índice de velocidade corresponde à velocidade máxima na qual o pneu pode rodar com carga máxima. Para saber qual o índice do seu carro, basta que o mesmo suporte uma velocidade igual ou superior a do pneu original. 

Observação: nunca utilize um pneu com velocidade inferior ao pneu original do veículo.  

Tala é a medida, em polegadas, da altura da roda. Se inicia do ponto de contato com o pneu. Se você está comprando pneus da medida original do carro e montando-os na roda original, não precisa se preocupar com isso.

As lonas ou lonas de corpo são camadas de tecido revestidos com borracha que formam a carcaça do pneu. Podem ser de poliéster, nylon ou aço. São responsáveis por dar rigidez ao pneu, sustentar o peso do veículo e suportar a pressão interna do item. Quanto mais lonas o pneu tiver, mais resistente ele será. 

Os sulcos são as ranhuras dos pneus, responsáveis pelo escoamento da água da chuva e por manter a aderência do carro ao solo. Com o desgaste, o escoamento fica comprometido devido a pouca profundidade dos mesmos, e então o motorista começa a sentir dificuldades de frear na pista molhada. De acordo com a legislação brasileira, é obrigatório que os pneus tenham 1,6mm de profundidade nos seus sulcos. Alguns modelos possuem o indicador de desgaste TWI.

A pressão máxima de um pneu corresponde à mais elevada pressão a frio que o pneu pode suportar.

Sem câmara: Pneus que possuem revestimento interno dispensam o uso de câmara de ar. Todos os carros e camionetes atuais utilizam pneus sem câmara. Para pneus sem câmara, usa-se uma válvula para pneus sem câmara. 

Com câmara: Pneus mais antigos necessitam de câmara de ar. Jamais utilize a câmara de ar usada em pneu novo.

Um pneu radial é composto, por um lado, por uma carcaça flexível, disposta de maneira radial; e por outro, por armadura metálica para estabilizar a banda de rodagem. O trabalho dos flancos é, portanto, independente do trabalho da banda de rolamento.
Um pneu diagonal é composto por uma sobreposição de lonas cruzadas. O topo e os flancos não são interdependentes. As deformações e flexões de uma parte são transmitidas à outra. A sobreposição das lonas forma uma camada espessa, menos flexível e mais propensa ao aquecimento.

A etiqueta do Inmetro informa como os produtos se comportam na água, se ajudam a economizar combustível e quanto barulho fazem ao rodar. Na classificação os pneus são classificados com notas de A a G, sendo A o melhor índice.

Quanto mais largo o pneu for, mais duro ele será. Quanto maior a largura, maior a estabilidade. A medida ideal para os pneus têm relação direta com as características técnicas do automóvel. Um carro pesado requer pneus mais largos.

O perfil do pneu é definido pelo percentual entre a altura e a largura da seção do pneu em milímetros e quanto maior for esse número, maior será a altura do pneu. Pneus de perfil alto possuem o assoalho mais distante do asfalto, mais borracha, e deixam o aro da roda menor. 

O aro é a peça que vai dentro do pneu compondo a roda do veículo, ele é uma estrutura metálica que conecta o pneu com o eixo que recebe a tração e move o veículo. Os tamanhos de aro dependem de cada modelo e veículo. Normalmente, os carros pequenos e médios costumam usar pneus com aro 15 como "padrão".

A resistência ao rolamento é indicada através de uma escala de letras que vai de "A" (mais eficiente) a "G" (menos eficiente).

Este índice está relacionado ao consumo de combustível.

Um pneu, por exemplo, de grau "B" apresenta um consumo de combustível 1,5% menor que um pneu graduado como "C" (o que dá em média 60 litros de combustível ao final da vida útil do jogo de pneus).

A diferença de consumo entre um pneu grau "A" e outro de grau "G" chega a ser de 7,5%.

A letra D não é usada em pneus de passeio e camionete (ou seja: nesses casos, um pneu "E" é imediatamente inferior a um pneu "C").

Dica: Um pneu com pressão de calibragem abaixo da recomendada tem maior resistência ao rolamento e consequentemente maior consumo de combustível.

Índice apresentado em uma escala de letras, sendo "A" o de melhor desempenho e "F" o pior.

As classes D e G não são utilizadas para pneus de passeio e camionete.

Os pneus grau "A" são a referência para uma frenagem à 80Km/h em asfalto molhado. À medida que a distância de frenagem aumenta o índice também aumenta (veja o gráfico abaixo que representa as médias dessas distâncias, em metros).

* Cálculo médio com base na tabela de desaceleração da norma EC 1222/2009 utilizando a equação de Torricelli.

O critério de ruído externo é apresentado em forma gráfica através de ondas sonoras, seguido do número de decibéis.

Pneus mais silenciosos proporcionam maior conforto aos ouvidos dos passageiros do veículo.

O nível sonoro é medido em decibéis [dB] com escala logarítmica.

O nível que causa desconforto ao ouvido humano é de 80dB.

Na escala do selo:

• Uma onda significa nível de ruído menor ou igual a 69dB;
  Duas ondas é o equivalente a um ruído entre 69,1 e 72dB;
  Três ondas é o mesmo que um ruído entre:
  - 72,1 e 75dB em carros de passeio;
  - 72,1 e 77dB em veículos comerciais leves;
  - 72,1 e 78dB em caminhões e ônibus.